Augusto Freitas

    Augusto Ney Costa Freitas nasceu na cidade de Pesqueira (PE), em 13 de outubro de 1976.

    Bacharel em Direito desde 2002 pela Faculdade de Direito de Caruaru (PE),  decidiu cursar Comunicação Social/Jornalismo, tendo iniciado a graduação em 2006. Concluiu o curso na Faculdade Maurício de Nassau, em 2010.

    No ano seguinte, começou a carreira no jornalismo como estagiário da editoria de Economia, no Diario de Pernambuco, onde permanece desde então. Sobre o início da trajetória, relembrou: “na verdade comecei tarde no jornalismo, cursei a faculdade já com 29 anos, depois de abandonar a área jurídica, já que sou advogado, e corri atrás de um sonho: o jornalismo.

    Em 2008, ainda no estágio, participou do projeto especial Diario de Pernambuco na versão Braile, pioneiro no Brasil e no mundo. “Fazíamos a edição das notícias que seriam publicadas e enviávamos para a gráfica, que codificava para a versão braile e imprimia o jornal, em tamanho A4. Ele era distribuído entre associações de deficientes visuais e foi premiado no Brasil. O retorno foi muito bacana e recebíamos muitas ligações de deficientes visuais elogiando o projeto. Foi uma honra participar deste projeto-piloto, que durou cerca de seis meses”.

    “Toda a minha carreira é aqui no Diario de Pernambuco, desde o estágio, sempre em economia, com exceção de algumas matérias em outras editorias”. Dentre as inúmeras matérias produzidas, Augusto destacou algumas:

    Participou da cobertura do acidente com o voo 447, da Air France, que caiu no oceano Atlântico em 2009, próximo a Fernando de Noronha. “Uma cobertura difícil, tamanha a comoção nacional em função do acidente que matou todos passageiros. Durante uma semana, fui diariamente ao Sindacta, aqui na Base Aérea do Recife, acompanhar os boletins diários do comando da Aeronáutica com informações sobre a queda do avião”.

    A Olimpíada do Conhecimento, promovida pela CNI, na edição do Rio de Janeiro, foi a primeira grande cobertura para Economia que realizada por Freitas. “Durante uma semana acompanhei o evento no Rio de Janeiro conhecendo estórias de estudantes de todo o Brasil. Foi bacana conhecer o trabalho sério da CNI no apoio ao ensino profissionalizante e ter a certeza de que somente com educação um país se desenvolve de forma justa”, conferiu.

    Como setorista, por dois anos, cobriu o segmento de micro e pequenas empresas, o qual considera como “um dos setores econômicos mais pulsantes da nossa economia” e que lhe permitiu conhecer “gente empreendedora, que foi em busca de um sonho e com muito esforço venceu as barreiras financeiras do nosso país e hoje é exemplo para tantos outros”.

    Fez cobertura por três anos do mercado imobiliário no Recife.  Entre os temas destaca as reportagens sobre várias edições do Feirão Caixa da Casa Própria. Os eventos reuniram milhares de trabalhadores em busca realizar o sonho da casa própria. “Descobri, conta, lindas estórias de pessoas que não mediram esforços para ter um teto e pude comprovar que este é o sonho número 1 de todo brasileiro”.

    Em 2014, teve a oportunidade de conhecer o setor de petróleo e gás da Noruega. Por 10 dias, visitou quatro cidades e viu de perto como eles investiram pesado na exploração sustentável deste recurso natural. Nos textos para o jornal, contou a experiência dos noruegueses e fez um contraponto com a exploração do pré-sal brasileiro e de Pernambuco, com a refinaria Abreu e Lima, apresentando os pontos que o Brasil pode aprender com os nórdicos. “Foi muito bacana e inesquecível”, conclui.

    Após o escândalo de corrupção na Petrobras, em 2014, Augusto acompanhou o descaso do governo federal e da Petrobras com os trabalhadores de consórcios nas obras de construção da refinaria Abreu e Lima. Sobre o assunto fez coberturas quase diárias. Para atualizar os fatos, saía do jornal as 4h da madrugada para ir ao Porto de Suape e noticiava os protestos, marcados pelos bloqueios dos acessos ao porto e confrontos com o Batalhão de Choque. Pode ver de perto a situação deplorável, após a Petrobras cortar o repasse de valores as construtoras: “nos acampamentos muitos peões passavam fome e não tinham como voltar aos seus estados de origem”. “Foi uma cobertura extensa, triste, mas que rendeu uma boa repercussão e mostrou o resultado da corrupção na maior estatal brasileira”, finaliza.

    Durante a trajetória no jornal Freitas participou de outras tantas outras matérias, mas as que destacou entende que “espelhem um pouco a satisfação que tenho em ser jornalista”.

    Prestes a completar dez anos de profissão, segue em abril de 2015 atuando nos veículos impresso e online do jornal.

     

     

    Atualizado em abril/2015 – Portal dos Jornalistas

    Fontes:

    Informações conferidas pelo jornalista