Arnaldo Bloch

    Arnaldo Bloch nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 20 de abril de 1965. É jornalista e escritor. Estudou Comunicação Social/Jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ufrj/RJ). É sobrinho-neto do publisher Adolpho Bloch (1908–1995).
     
    Desde pequeno frequentava redações e chegou a ilustrar a capa da revista Manchete (RJ), completamente nu, quando tinha apenas um ano de idade. O império de comunicação da família Bloch o influenciou na escolha pela carreira de jornalista. Foi repórter e redator na revista Manchete (RJ), de 1987 a 1993. Paralelamente, foi editor da revista Sétimo Céu, entre 1990 e 1991, além de correspondente e representante da Bloch Editores em Paris (França), entre 1991 e 1993.
     
    Em 1993 passou a integrar a equipe do jornal O Globo (RJ), onde desempenhou diversas funções: editor do caderno Boa Chance, de 1993 a 1995; chefe de redação da sucursal de São Paulo entre 1996 e 1998; editor executivo de Cultura e do Segundo Caderno, e repórter especial  de 2000 a 2001. Passou a manter um concorrido blog no site da Infoglobo, de 2006 a 2015, além de escrever crônicas e reportagens e editar a seção Logo/A da página Móvel de O Globo.
     
    Já atuava no grupo quando lançou o primeiro livro, Amanhã a Loucura (Nova Fronteira, 1998). Vieram, em seguida: Talk-Show (Companhia das Letras, 2000), Fernando Sabino (Coleção Perfil/Relume Dumará, 2000), Os Irmãos Karamabloch: Ascensão e queda de um império familiar (Companhia das Letras, 2008)* e O Ciclista da Madrugada e Outras Crônicas (Record, 2009). Participou da coletânea 13 Maneiras de Amar: 13 histórias de amor (Nova Alexandria, 2001), com o conto Lição de química, e escreveu um conto para a obra Geração 90: Os transgressores (Boitempo, 2003), organizada por Nelson de Oliveira.
     
    Foi finalista, com Sebastião Salgado, do Prêmio Esso de Jornalismo 2014, na categoria Informação Científica, Tecnológica ou Ambiental, sobre uma festa fúnebre dos Ianomâmis, realizada na fronteira entre Roraima e Amazonas, publicada em O Globo. A matéria conquistou o Prêmio da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) 2014, na categoria Fotografia.
     
    Deixou o jornal em janeiro de 2017, quando a Infoglobo unificou as redações de O Globo e de Extra, provocando a demissão de dezenas de profissionais. Apesar de perder o vínculo, continua a manter uma coluna na publicação aos sábados.
     
    Gosta muito de música. Toca sax e, quando jovem, montou uma banda de rock chamada O Nome do Grupo, que teve o humorista Bussunda como um dos integrantes.
     
     
    Atualizado em janeiro de 2017
     
    Fontes:
     
    * Os Irmãos Karamabloch retrata a ascensão e a queda dos negócios da família Bloch no Brasil, fundadores da Revista Manchete e da Rede Manchete, dentre outros. O título se refere aos irmãos Bóris (1905–1959), Arnaldo (avô do autor, 1906–1957) e Adolpho, que foram apelidados de Os Irmãos Karamabloch pelo jornalista e escritor Otto Lara Rezende (1922–1992), em alusão à obra de Fiódor Dostoiévski (1821–1881) sobre uma família recheada de conflitos, Os Irmãos Karamazov.