Alberto Villas

    Alberto Villas Bouçadas Junior nasceu em Belo Horizonte (MG), em 1950. Quando se preparava para fazer o vestibular de Medicina, venceu o Concurso de Contos do Estado do Paraná, com o texto Nasci. Decidiu, então, mudar de rumo. Em 1971, ingressou na Faculdade de Filosofia da Universidade Federal de Minas Gerais (Ufmg).
     
    No primeiro ano de faculdade, dirigiu dois jornais produzidos por estudantes, o Mídia e o Flã. Atuou ainda, durante um ano, como repórter do jornal Estado de Minas (MG). Em 1974, resolveu deixar o país e foi viver na França, onde ficou durante seis anos. Em terras francesas concluiu a sua graduação em Jornalismo no Institut Français Press (IFP).
     
    Durante o tempo em que permaneceu em Paris, foi correspondente do jornal semanal Movimento (SP). Realizou importantes entrevistas com exilados, entre eles João Amazonas, Luiz Carlos Prestes e Augusto Boal. Muitas de suas matérias foram censuradas pela ditadura militar. Ainda na capital francesa, colaborou com alguns jornais da imprensa alternativa, como o De Fato (SP), Versus (SP) e Escrita (SP).
     
    Em 1980, quando retornou ao Brasil, foi contratado pelo jornal O Estado de S. Paulo (SP), onde começou a atuar como redator de Internacional. Criou o jornal Correspondentes e passou a colaborar com a editoria de Artes. Em meados dos anos 1980 criou, junto com Luiz Fernando Emediato e Marco Antônio Lacerda, o Caderno 2 do Estadão. Na mesma época, colaborou com a criação da revista Brasil Extra (SP) e foi editor-chefe da Revista Vogue (SP), no suplemento Metrópolis.
     
    No final dos anos 1980, ingressou no meio televisivo, quando foi convidado para ser editor-chefe do Jornal de Vanguarda, da Rede Bandeirantes (SP). Voltou para o jornalismo impresso ao assumir o cargo de redator do caderno Cidades, hoje Cotidiano, do jornal Folha de S. Paulo (SP).
     
    Retornou à televisão para ser o criador do Jornal do SBT. Após algum tempo, a Rede Manchete (RJ) o convidou para ser editor do Jornal Noite/Dia. Depois, aceitou o cargo de editor-chefe do Jornal do SBT.
     
    Convidado pela Rede Globo, assumiu o cargo de editor-chefe do Jornal da Globo e, mais tarde, ocupou a mesma função no Jornal Hoje. Permaneceu os últimos dez anos (até 2011) no Fantástico, como chefe de redação. Durante esse tempo, coordenou a coleção de livros do programa, que teve 14 títulos publicados pela Editora Globo.
     
    No início de 2011 foi convidado para assumir a Direção de Jornalismo do SBT. Ficou no posto até outubro, rescindindo um contrato de cinco anos assinado em abril com a direção da casa.
     
    Além dos livros coordenado assina seis outros título publicados: O Mundo Acabou (Globo, 2006), Afinal, o que viemos fazer em Paris? (Globo, 2007), Admirável Mundo Velho (Globo, 2009), Onde foi parar nosso tempo? (Globo-MCPM, 2010), Carmo-BH, a Cidade de Cada Um (Conceito, 2008) e Pequeno Dicionário Brasileiro da Língua Morta (Globo, 2012).
     
    É colunista da revista Carta Capital. Em agosto de 2013 Alberto Villas lançou a seu novo livro The book is on the tablet, em formato e-book, obra na qual reuniu 45 crônicas publicadas na coluna do autor no site de CartaCapital.
     
     
     
    Atualizado em julho/2014 – Portal dos Jornalistas
    Fontes:
    Entrevistas: 
     

     

    Começou a carreira como repórter do jornal Estado de Minas, em Belo Horizonte/MG