Alan Marques

    Alan Marques, nasceu em Brasília em 1971. Cursou Administração na AEUDF, Jornalismo no UniCEUB e pós-graduação / MBA em Planejamento Estratégico em Marketing na Fundação Getúlio Vargas (FGV). Concluiu Mestrado em Comunicação na Universidade de Brasília, UnB/DF, em 2014. Foi “fisgado” pelo fotojornalismo ao revelar filmes e ampliar fotos no laboratório em 1992. Membro de uma família de fotojornalistas começou como repórter-fotográfico no Jornal de Brasília no mesmo ano.
     
    Repórter fotográfico da Folha de S.Paulo desde setembro de 1997, Alan publicou um livro, com os irmãos Lula e Sérgio Marques, que se chama Caçadores de Luz, em 2008. Leitura imperdível para qualquer fotógrafo, jornalista ou interessado pela política nacional. 
     
    Ganhou os prêmios de Jornalismo e de Fotografia da Agência Brasileira de Segurança (ABS) em 2005 com a foto Sem segurança em frente ao Congresso Nacional, Menção Honrosa do Prêmio João Primo de fotografia em 2007 e Menção Honrosa no prêmio internacional, 14º Concurso Latinoamericano de Fotografia Documental Los Trabajos Y Los Días em Medelín, Colômbia, com a série Terra, água e talvez ouro sobre mineiros brasileiros que trabalham na fronteira na Brasil, Venezuela e Suriname.
     
    Participou das exposições: 80 anos da Folha e da exposição Niemeyer 100 anos que comemorou o centenário do arquiteto Oscar Niemeyer, em Portugal. Suas fotos estão no livro do MST de fotografia Acesso à terra no Brasil. 
     
    Fotografou as viagens pelo território nacional e pelo exterior dos presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva e também cobriu manifestações de âmbito nacional como a Marcha dos 100 mil feita pelo MST, greves nacionais, investigações das comissões parlamentares dos casos do PC Farias e dos anões do Orçamento, mensalão, votações importantes no Congresso Nacional como a reforma da Previdência e a reeleição de FHC, a campanha para a Presidência da República de 1994, 1998, 2002 e 2006. 
     
    O repórter fotográfico Alan Marques lançou em 2010, o livro Bom Bagay – A luta no Haiti após terremoto, no Museu Nacional do Conjunto Cultural da República, na Esplanada dos Ministérios. Além do livro lançou o site do projeto.
     
    “A expressão creóle Bon Bagay, que dá nome ao livro, é uma das primeiras a serem aprendidas pelo estrangeiro que chega ao Haiti. Significa, em uma livre tradução, “gente boa”, e resume a amizade e hospitalidade do povo haitiano em relação aos visitantes da ilha caribenha”, explica Marques.
     
    Alan Marques viveu momentos fortes na cobertura da catástrofe e documentou cuidadosamente o impacto do sismo sobre o Haiti. Ele registrou o trabalho dos militares brasileiros para manter a ordem em um país assolado pela força da natureza.
     
    Foi finalista do Prêmio Esso 2012, na categoria Fotografia, com o colega Luiz Carlos Gomes, ambos por trabalhos publicados na Folha de S.Paulo.
     
     
     
    Atualizado em maio/2014 – Portal dos Jornalistas 
     
    Fontes:
     
    Informações conferidas pelo jornalista